https://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&feed=atom&action=historyCONSTITUIÇÕES DO ARCEBISPADO DA BAHIA - Historial de revisiones2024-03-29T06:46:21ZHistorial de revisiones de esta página en el wikiMediaWiki 1.33.1https://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=3649811&oldid=prevVrosasr en 20:54 7 ago 20202020-08-07T20:54:09Z<p></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 20:54 7 ago 2020</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l1" >Línea 1:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 1:</td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;">== ==</ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]]. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.<ref>José Francisco da Rocha Pombo, ''História do [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]]'', vol. I, W. M. Jackson Editores, Rio de Janeiro 1935, p.199.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]]. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.<ref>José Francisco da Rocha Pombo, ''História do [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]]'', vol. I, W. M. Jackson Editores, Rio de Janeiro 1935, p.199.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=1335474&oldid=prevJerf: /* Notas */2018-11-16T11:20:34Z<p><span dir="auto"><span class="autocomment">Notas</span></span></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 11:20 16 nov 2018</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l3" >Línea 3:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 3:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memorias historicas, e politicas de provincia da Bahia,'' tomo III, Tipografia do Correio mercantil da viuva de Precourt, Salvador 1836, p.36.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memorias historicas, e politicas de provincia da Bahia,'' tomo III, Tipografia do Correio mercantil da viuva de Precourt, Salvador 1836, p.36.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]], Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, ''Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII)'', Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]], Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, ''Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII)'', Annablume, <ins class="diffchange diffchange-inline">[[SÃO_PAULO;_(São_Paulo)_–_Arquidiocese | </ins>São Paulo<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l18" >Línea 18:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 18:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''DILERMANDO VIEIRA'''</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''DILERMANDO VIEIRA'''</div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"></ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><relatedtags></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><relatedtags></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"> [[SÃO_PAULO;_(São_Paulo)_–_Arquidiocese | SÃO_PAULO;_(São_Paulo)_–_Arquidiocese]]</ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>[[BRASIL;_Afrodescendientes|BRASIL; Afrodescendientes]]</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>[[BRASIL;_Afrodescendientes|BRASIL; Afrodescendientes]]</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </relatedtags></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </relatedtags></div></td></tr>
</table>Jerfhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=24266&oldid=prevVrosasr: /* Notas */2015-05-29T19:49:35Z<p><span dir="auto"><span class="autocomment">Notas</span></span></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 19:49 29 may 2015</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l12" >Línea 12:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 12:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.<ref>Cf. Eugênio de Andrade Veiga, ''Os párocos no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]] no período colonial,'' Universidade Católica de Salvador, Salvador 1977, p.41.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.<ref>Cf. Eugênio de Andrade Veiga, ''Os párocos no [[BRASIL;_Afrodescendientes | Brasil]] no período colonial,'' Universidade Católica de Salvador, Salvador 1977, p.41.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>=Notas=</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins class="diffchange diffchange-inline">=</ins>=Notas=<ins class="diffchange diffchange-inline">=</ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins class="diffchange diffchange-inline"><references/></ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><del style="font-weight: bold; text-decoration: none;"><references></references></del></div></td><td colspan="2"> </td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''DILERMANDO VIEIRA'''</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''DILERMANDO VIEIRA'''</div></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=24265&oldid=prevVrosasr en 19:49 29 may 20152015-05-29T19:49:26Z<p></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 19:49 29 may 2015</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l1" >Línea 1:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 1:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no Brasil. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.<ref>José Francisco da Rocha Pombo, ''História do Brasil'', vol. I, W. M. Jackson Editores, Rio de Janeiro 1935, p.199.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do <ins class="diffchange diffchange-inline"> </ins>Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.<ref>José Francisco da Rocha Pombo, ''História do <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>'', vol. I, W. M. Jackson Editores, Rio de Janeiro 1935, p.199.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memorias historicas, e politicas de provincia da Bahia,'' tomo III, Tipografia do Correio mercantil da viuva de Precourt, Salvador 1836, p.36.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memorias historicas, e politicas de provincia da Bahia,'' tomo III, Tipografia do Correio mercantil da viuva de Precourt, Salvador 1836, p.36.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no Brasil, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, ''Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII)'', Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, ''Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII)'', Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memórias históricas e políticas da Província da Bahia,'' tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memórias históricas e políticas da Província da Bahia,'' tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano de 1718 em Lisboa e em 1853 no Brasil, mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero da época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais, a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada, a catequese dos ecravos. No total haviam 279 títulos.<ref>Gilda Maria Whitaker Verri, ''Tinta sobre papel. Livros e leituras em Pernambuco no século XVIII,'' Editora Universitária UFPE, Recife 2006, pp.105-106.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano de 1718 em Lisboa e em 1853 no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]]</ins>, mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero da época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais, a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada, a catequese dos ecravos. No total haviam 279 títulos.<ref>Gilda Maria Whitaker Verri, ''Tinta sobre papel. Livros e leituras em Pernambuco no século XVIII,'' Editora Universitária UFPE, Recife 2006, pp.105-106.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.<ref>Cf. Eugênio de Andrade Veiga, ''Os párocos no Brasil no período colonial,'' Universidade Católica de Salvador, Salvador 1977, p.41.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.<ref>Cf. Eugênio de Andrade Veiga, ''Os párocos no <ins class="diffchange diffchange-inline">[[BRASIL;_Afrodescendientes | </ins>Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">]] </ins>no período colonial,'' Universidade Católica de Salvador, Salvador 1977, p.41.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>=Notas=</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>=Notas=</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references/></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references<ins class="diffchange diffchange-inline">><</ins>/<ins class="diffchange diffchange-inline">references</ins>></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''DILERMANDO VIEIRA'''</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>'''DILERMANDO VIEIRA'''</div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"></ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"><relatedtags></ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;">[[BRASIL;_Afrodescendientes|BRASIL; Afrodescendientes]]</ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"> </relatedtags></ins></div></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=6972&oldid=prevVrosasr: Protegió «CONSTITUIÇÕES DO ARCEBISPADO DA BAHIA»: Página muy visitada ([edit=sysop] (indefinido) [move=sysop] (indefinido)) [en cascada]2014-11-05T22:42:49Z<p>Protegió «<a href="/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA" title="CONSTITUIÇÕES DO ARCEBISPADO DA BAHIA">CONSTITUIÇÕES DO ARCEBISPADO DA BAHIA</a>»: Página muy visitada ([edit=sysop] (indefinido) [move=sysop] (indefinido)) [en cascada]</p>
<table class="diff diff-contentalign-left" data-mw="interface">
<tr class="diff-title" lang="es">
<td colspan="1" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="1" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 22:42 5 nov 2014</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-notice" lang="es"><div class="mw-diff-empty">(Sin diferencias)</div>
</td></tr></table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=6945&oldid=prevVrosasr en 00:44 5 nov 20142014-11-05T00:44:49Z<p></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 00:44 5 nov 2014</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l4" >Línea 4:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 4:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no Brasil, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, ''Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII)'', Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no Brasil, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, ''Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII)'', Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins style="font-weight: bold; text-decoration: none;"></ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memórias históricas e políticas da Província da Bahia,'' tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, ''Memórias históricas e políticas da Província da Bahia,'' tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=6943&oldid=prevVrosasr: /* Notas */2014-11-05T00:44:05Z<p><span dir="auto"><span class="autocomment">Notas</span></span></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 00:44 5 nov 2014</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l15" >Línea 15:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 15:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references/></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references/></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>DILERMANDO VIEIRA</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins class="diffchange diffchange-inline">'''</ins>DILERMANDO VIEIRA<ins class="diffchange diffchange-inline">'''</ins></div></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=6942&oldid=prevVrosasr en 00:43 5 nov 20142014-11-05T00:43:52Z<p></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 00:43 5 nov 2014</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l1" >Línea 1:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 1:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no Brasil. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.<ref>José Francisco da Rocha Pombo, História do Brasil, vol. I, W. M. Jackson Editores, Rio de Janeiro 1935, p.199.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no Brasil. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.<ref>José Francisco da Rocha Pombo, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>História do Brasil<ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>, vol. I, W. M. Jackson Editores, Rio de Janeiro 1935, p.199.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, Memorias historicas, e politicas de provincia da Bahia, tomo III, Tipografia do Correio mercantil da viuva de Precourt, Salvador 1836, p.36.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Memorias historicas, e politicas de provincia da Bahia,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>tomo III, Tipografia do Correio mercantil da viuva de Precourt, Salvador 1836, p.36.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no Brasil, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII), Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no Brasil, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ref>Antónia Aparecida Quintão, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII)<ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>, Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, Memórias históricas e políticas da Província da Bahia, tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Memórias históricas e políticas da Província da Bahia,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano de 1718 em Lisboa e em 1853 no Brasil, mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero da época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais, a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada, a catequese dos ecravos. No total haviam 279 títulos.<ref>Gilda Maria Whitaker Verri, Tinta sobre papel. Livros e leituras em Pernambuco no século XVIII, Editora Universitária UFPE, Recife 2006, pp.105-106.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano de 1718 em Lisboa e em 1853 no Brasil, mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero da época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais, a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada, a catequese dos ecravos. No total haviam 279 títulos.<ref>Gilda Maria Whitaker Verri, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Tinta sobre papel. Livros e leituras em Pernambuco no século XVIII,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>Editora Universitária UFPE, Recife 2006, pp.105-106.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.<ref>Cf. Eugênio de Andrade Veiga, Os párocos no Brasil no período colonial, Universidade Católica de Salvador, Salvador 1977, p.41.</ref></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.<ref>Cf. Eugênio de Andrade Veiga, <ins class="diffchange diffchange-inline">''</ins>Os párocos no Brasil no período colonial,<ins class="diffchange diffchange-inline">'' </ins>Universidade Católica de Salvador, Salvador 1977, p.41.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>=Notas=</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>=Notas=</div></td></tr>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 00:40 5 nov 2014</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l6" >Línea 6:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 6:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, Memórias históricas e políticas da Província da Bahia, tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, Memórias históricas e políticas da Província da Bahia, tomam III, pp. 36-59.</ref></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><del style="font-weight: bold; text-decoration: none;"></del></div></td><td colspan="2"> </td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano de 1718 em Lisboa e em 1853 no Brasil, mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero da época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais, a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada, a catequese dos ecravos. No total haviam 279 títulos.<ref>Gilda Maria Whitaker Verri, Tinta sobre papel. Livros e leituras em Pernambuco no século XVIII, Editora Universitária UFPE, Recife 2006, pp.105-106.</ref></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano de 1718 em Lisboa e em 1853 no Brasil, mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero da época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais, a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada, a catequese dos ecravos. No total haviam 279 títulos.<ref>Gilda Maria Whitaker Verri, Tinta sobre papel. Livros e leituras em Pernambuco no século XVIII, Editora Universitária UFPE, Recife 2006, pp.105-106.</ref></div></td></tr>
</table>Vrosasrhttps://dhial.org/diccionario/index.php?title=CONSTITUI%C3%87%C3%95ES_DO_ARCEBISPADO_DA_BAHIA&diff=6939&oldid=prevVrosasr en 00:39 5 nov 20142014-11-05T00:39:40Z<p></p>
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<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">← Revisión anterior</td>
<td colspan="2" style="background-color: #fff; color: #222; text-align: center;">Revisión del 00:39 5 nov 2014</td>
</tr><tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l1" >Línea 1:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 1:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no Brasil. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Documento episcopal de reconhecida relevância nos tempos da colonização, as ''Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia'' visaram aplicar as determinações tridentinas no Brasil. Houve algumas tentativas precedentes, como aquela do segundo bispo de Salvador, Dom Pedro Leitão (1519-1573) que, depois de tomar posse em 1559, por volta de 1570 ou 1571, celebrou um pequeño sínodo com o seu clero.<ins class="diffchange diffchange-inline"><ref>José Francisco da Rocha Pombo, História do Brasil, vol. I, W. M. Jackson Editores, Rio de Janeiro 1935, p.199.</ref></ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>O sucessor, Dom Antônio Barreiros O. Cist (?-1600), que governou a mesma diocese de 1575 a 1600, não conseguiu realizar uma reunião símile, coisa que tentou fazer o prelado seguinte, Dom Constantino Barredas (1550-1618). Chegando à sede episcopal baiana em 1605, e tomando conhecimento das necessidades do clero e do povo que lhe foram confiados, Dom Constatino decidiu sistematizar Costituições adequadas à realidade local, para a qual inclusive redigiu vários artigos; mas, o documento não foi impresso.<ins class="diffchange diffchange-inline"><ref>Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva, Memorias historicas, e politicas de provincia da Bahia, tomo III, Tipografia do Correio mercantil da viuva de Precourt, Salvador 1836, p.36.</ref></ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no Brasil, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé. Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>As medidas pastorais diocesanas tinham como referência as ''Costituições de Lisboa'' que, sob muitos aspectos, eram incompatíveis com a realidade brasileira. Entrementes, a situação eclesiástica colonial evoluía e, em 16 de novembro de 1676, Salvador foi elevada a arquidiocese, tendo como sufragâneas, no Brasil, Rio de Janeiro e Olinda (São Luís do Maranhão, erigida em 1677, ficou subordinada a Lisboa) e na África, Luanda e Santo Tomé.<ins class="diffchange diffchange-inline"><ref>Antónia Aparecida Quintão, Lá vem o meu parente. As irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (século XVIII), Annablume, São Paulo 2002, p..54.</ref></ins>Tempos depois, o quinto Arcebispo, Dom Sebastião Monteiro da Vide (1643-1722), após tomar posse no dia 22 de maio de 1702, procurou estabelecer procedimentos jurídicos e pastorais comuns para tão vasto território. No caso, pesou a constatação que na sua jurisdição arquidiocesana se verificavam muitos e graves abusos, além da falta na administração da justiça. Isso o convenceu de vez da necessidade de convocar um Concílio Provincial em Salvador, e para tanto convidou todos os bispos sufragâneos, quer dizer, aqueles das dioceses de Angola e Rio de Janeiro, então dotadas de titulares, uma vez que Santo Tomé e Pernambuco estavam vacantes.</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo. <del class="diffchange diffchange-inline">O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano </del>de <del class="diffchange diffchange-inline">1718 em Lisboa </del>e <del class="diffchange diffchange-inline">em 1853 no Brasil</del>, <del class="diffchange diffchange-inline">mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero </del>da <del class="diffchange diffchange-inline">época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais</del>, <del class="diffchange diffchange-inline">a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada</del>, <del class="diffchange diffchange-inline">a catequese dos ecravos</del>. <del class="diffchange diffchange-inline">No total haviam 279 títulos</del>.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>No final, conseguiu participar apenas o prelado de Angola, Dom Luiz Simões Brandão (1672-1733), que chegou aos 25 de fevereiro de 1707. Os editais da reunião foram publicados na sede arquiepiscopal em 5 de junho e o início dos trabalhos se revestiram de grande solenidade. No dia 12 sucessivo, come previsto, a reunião teve início e, no dia 20, foram convocadas no palácio episcopal as congregações para a leitura final e deliberação do texto definitivo.<ins class="diffchange diffchange-inline"><ref>Ignacio Accioli </ins>de <ins class="diffchange diffchange-inline">Cerqueira </ins>e <ins class="diffchange diffchange-inline">Silva</ins>, <ins class="diffchange diffchange-inline">Memórias históricas e políticas da Província </ins>da <ins class="diffchange diffchange-inline">Bahia</ins>, <ins class="diffchange diffchange-inline">tomam III</ins>, <ins class="diffchange diffchange-inline">pp</ins>. <ins class="diffchange diffchange-inline">36-59</ins>.<ins class="diffchange diffchange-inline"></ref></ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins class="diffchange diffchange-inline">O volumoso documento aprovado foi publicado apenas duas vezes, no ano de 1718 em Lisboa e em 1853 no Brasil, mas, exerceu duradoura influência, até porque, algo de semelhante seria realizado apenas após a instauração do regime laico republicano em 1889. Seu conteúdo também refletiu as limitações intelectuais do clero da época, pois todos os textos foram redigidos em português e não em latim. Os argumentos eram agrupados em cinco partes: a fé, os sacramentos, o clero, as irregularidades e as penas. Abordava também várias questões pastorais, a liberdade dos indígenas, o bom tratamento e, de forma bastante simplificada, a catequese dos ecravos. No total haviam 279 títulos.<ref>Gilda Maria Whitaker Verri, Tinta sobre papel. Livros e leituras em Pernambuco no século XVIII, Editora Universitária UFPE, Recife 2006, pp.105-106.</ref></ins></div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div> </div></td></tr>
<tr><td colspan="2"> </td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>Outro importante particular foi que, devido à ausência dos bispos sufragâneos, a original proposta que tais ''Constituições'' fossem reconhecidas como concilio provincial não se concretizou, ficando seu valor limitado à condição de sínodo diocesano. Mesmo assim, com o tempo acabaram sendo adotadas a nível nacional, seja pela esplicita aceitação dos demais prelados diocesanos (Salvador continuou também a ser a única arquidiocese brasileira até 1892), que pela justeza de suas disposições em campo canônico.<ins class="diffchange diffchange-inline"><ref>Cf. Eugênio de Andrade Veiga, Os párocos no Brasil no período colonial, Universidade Católica de Salvador, Salvador 1977, p.41.</ref></ins></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>=Notas=</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>=Notas=</div></td></tr>
<tr><td colspan="2" class="diff-lineno" id="mw-diff-left-l13" >Línea 13:</td>
<td colspan="2" class="diff-lineno">Línea 16:</td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references/></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><references/></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f8f9fa; color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #eaecf0; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><del class="diffchange diffchange-inline">==Bibliografía==</del></div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color: #222; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div><ins class="diffchange diffchange-inline">DILERMANDO VIEIRA</ins></div></td></tr>
</table>Vrosasr